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Quatro subprojetos da Uerj foram contemplados na última edição do edital Pró-infra da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), possibilitando a captação de R$ 18,76 milhões para a aquisição de equipamentos de alta performance, de médio e grande porte (valor unitário acima de R$ 500 mil), similares aos existentes nos grandes centros de pesquisa.
Coordenado por Profa. Dra. Monica Heilbron, da Faculdade de Geologia (FGel), o subprojeto “Isótopos radiogênicos e não convencionais no Sistema Terra-Vida: expansão das aplicações do Lagir” visa modernizar a capacidade analítica do Laboratório de Geocronologia e Isótopos Radiogênicos (Coordenação: Prof. Dr. Claudio de Morisson Valeriano e vice-coordenação: Prof. Dr. Henrique Bruno). Reconhecido internacionalmente por sua excelência, também é vinculado ao Instituto GeoAtlântico, uma rede formada por 13 universidades brasileiras, colaboradores estrangeiros e parceiros na indústria.
Mais informações em:
https://www.uerj.br/noticia/laboratorios-de-pesquisa-da-uerj-conquistam-edital-para-aquisicao-de-equipamentos-de-alta-performance/
No mundo das geociências, os chamados padrões, ou materiais de referência, são amostras de minerais, rochas ou soluções químicas, fundamentais para que se tenha uma equivalência entre análises feitas pelos diferentes laboratórios. Como os padrões apresentam valores de referência para sua composição química e isotópica, todos os laboratórios de qualidade analisam padrões repetidamente para calibrar seus métodos analíticos visando mostrar sua acurácia. Este artigo científico publicado na revista Geostandards and Geoanalytical Research
(https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ggr.12498) apresenta a composição isotópica do BRP-1, um padrão de basalto cretáceo coletado em Ribeirão Preto – SP, desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil. Análises da composição isotópica dos elementos químicos Neodímio e Estrôncio, realizadas no Laboratório de Geocronologia e Isótopos Radiogênicos, da UERJ (www.lagir.com.br), tornam este padrão brasileiro um Material de Referência que pode ser utilizado por laboratórios isotópicos do Brasil e do mundo.
O LAGIR foi incluído na Rede Nacional de Isótopos Forenses - RENIF, como laboratório associado.
A Rede Nacional de Isótopos Forenses - RENIF - foi fundada com o intuito de contribuir para a aplicação da metodologia isotópica no âmbito das ciências forenses no país.
A ideia de se criar uma sociedade científica especialmente dedicada aos isótopos forenses nasceu em maio de 2019, durante a Conferência InterForensics 2019, na cidade de São Paulo. À época, a concepção da Rede foi motivada pela percepção do quanto a metodologia isotópica, tanto utilizando isótopos estáveis (tradicionais e não-tradicionais) quanto isótopos radiogênicos, poderia ser uma nova frente de vanguarda tecnológica para o desenvolvimento das ciências forenses no país.
A RENIF tem como missão fomentar o desenvolvimento, o intercâmbio, a difusão e a aplicação de conhecimentos da ciência isotópica na área forense, visando a produção qualificada da prova científica para fins de investigações criminais e procedimentos jurisdicionais penais e cíveis. Para isso, a RENIF tem como objetivo congregar pesquisadores, peritos criminais e demais profissionais atuantes na área de isótopos forenses, facilitando o intercâmbio de informações e propiciando a consolidação de uma base de conhecimento coletivo com o propósito de aprimorar os métodos de detecção e redução de crimes no país.
Fonte: https://www.renifbrasil.org/quem-somos
em 07/04/2021